sexta-feira, 29 de abril de 2011

 Anchieta
Está localizado à direita da estrada federal BR 116 em direção à Canoas, entre o
Aeroporto e a cidade Gravataí. Seus limites: da Estrada Federal para Canoas, limite desta pelo Bairro São João ao sul; no leste com uma linha imaginária até a divisa com o rio Gravataí, por este na direção leste/oeste até encontrar novamente a Estrada Federal e por esta em direção norte-sul até encontrar o limite com o Bairro São João.
Sua denominação, segundo o cronista Ary Veiga Sanhudo, é em referência ao
Padre Anchieta, fundador do colégio São Paulo, na região que, mais tarde, constituiu o núcleo inicial da capital paulista. Na década de 1970, o bairro era considerado um lugar novo, em formação na cidade, e o mesmo cronista assim o descrevera: “ Anchieta é bairro na lei, loteamento no aspecto e grama em toda a sua extensão.”
Alguns locais e serviços: Consulado da Áustria, Corpo de Bombeiros, bancos, Faculdade - Instituto Piaget Sociedade Para o Desenvolvimento Humano Integral e Ecológico, restaurantes, escolas, sindicatos, correios, farmácias, hotéis, lavanderias, indústrias, etc.
Acesso: O bairro conta com Trensurb, linhas de ônibus, de lotação e pontos de taxi. As linhas de ônibus e lotação podem ser consultadas no site da EPTC, no link que está no nosso blog.

Arquipélago
Composto por 16 Ilhas, o Arquipélago é um dos bairros mais peculiares de Porto Alegre. Além da condição natural da localização, com sua extensa área verde e biodiversidade, os motivos da sua especificidade também estão ligados à vivência íntima de seus habitantes com as águas, que adaptaram seus modos de vida às condições naturais da região, transformando a natureza para ali constituírem locais de moradia e formando uma cultura própria dos ilhéus.                    
A primeira ocupação das ilhas do Arquipélago, conforme indícios arqueológicos, data do século XVI, e seus primeiros habitantes eram índios guaranis. Com a ocupação do Rio Grande do Sul, os índios obrigaram-se a buscar outras regiões do Estado. Segundo os moradores antigos do Arquipélago, no século XVIII as ilhas Saco do Quilombo, Maria Conga também chamada Ilha do Quilombo (atual Ilha das Flores) e Maria Majolla abrigaram ancestrais escravos. A presença de quilombo nas Ilhas é assunto ainda pendente de estudo aprofundado, porém documentos da Câmara do século XIX comprovam a presença de população negra na Ilha em 1810, e dá indícios que sua ocupação seja anterior a esta data
No início do século XIX, as Ilhas abasteciam o centro da cidade com seus produtos, principalmente capim, hortaliças e peixes. Mas a partir do final deste século, a pesca foi a principal atividade econômica dos ilhéus. Foi assim até meados de 1970: a pesca era artesanal e abundante, sendo o barco o meio de transporte por excelência. 

O processo de desenvolvimento urbano da cidade altera o modo de vida de seus habitantes, como a construção da ponte do Guaíba que, paulatinamente, diminui o uso do transporte fluvial. Por sua proximidade e facilidade de acesso  ao Centro da cidade, houve significativo aumento populacional, sendo que as com maior número de habitantes são: Ilha da Pintada, Ilha Grande dos Marinheiros, Ilha das Flores e Ilha  do Pavão. Nesta última, funciona uma das sedes do Grêmio Náutico União, tradicional clube de Porto Alegre. Das dezesseis ilhas que compõem o Arquipélago, a Ilha das Garças pertence ao município de Canoas, e a Ilha das Figueiras, ao município de Eldorado. Mesmo com todas dificuldades enfrentadas junto ao Arquipélago, especialmente pelos freqüentes alagamentos, seus moradores encontram alternativas de atividades econômicas, como a das catadoras de lixo da Ilha Grande dos Marinheiros, que desenvolvem um importante trabalho de reciclagem, traduzindo-se como fonte de renda e preservação da natureza
Locais e serviços: sede do Grêmio Náutico União
Passeio: Um programa ideal para aqueles que desejam conhecer a Ilha da Pintada é um passeio de barco que acontece aos domingos. O barco Sinval sai pontualmente às 12:30 do píer na Usina do Gasômetro. A responsável pelo barco e pelo passeio é a Dora. É ela também que conta um pouco sobre a história do local de embarque. Para mais informações:
·         Colônia de Pescadores: (51) 3211-6271 / 3211-7593
·         Barco Seival: (51) 9818-2274

Acesso: ônibus, barco, carro, bicicleta...
Ônibus: CONORTE
718 - ILHA DA PINTADA - BAIRRO/CENTRO
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
718 - ILHA DA PINTADA - CENTRO/BAIRRO
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D18 - ILHA DA PINTADA/DIRETA - BAIRRO/CENTRO
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Parte inferior do formulário
D18 - ILHA DA PINTADA/DIRETA - CENTRO/BAIRR
Navegantes
O Bairro Navegantes é um dos mais antigos da cidade. Sua localização já era nítida nas plantas da cidade no final do século XIX. As origens e ocupação da região estão ligadas ao trajeto para as colônias alemãs a partir 1824 e, em meados do século XIX, a ocupação do bairro já era digna de nota.
Desde seu início, o bairro Navegantes já demostrava sua importância devido à ligação que fazia entre o Centro da cidade e a região de imigração (vale do Rio dos Sinos), além da antiga Estrada de Baixo em direção a Gravataí, Santo Antonio e Osório.
Em 1874, houve a implantação da Estrada de Ferro Porto Alegre – Novo Hamburgo, o que dinamizou bastante o bairro, sobretudo após a inauguração da primeira Estação Navegantes por volta de 1886.
Tendo seus limites oficiais assim estabelecidos: rua Voluntários da Pátria, da esquina da Av Brasil até o seu prolongamento por uma linha na direção oeste/leste, seguindo a margem atual do rio até encontrar a rua Dona Teodora; desta até a Praça do Bombeador; deste segue pela avenida Cearáaté a avenida Brasil; desta até encontrar novamente a rua Voluntários da Pátria. Porém em 1988 o decreto de lei nº 6218 altera os limites norte do bairro que passa a ser definido a partir do Cais Marcílio Dias no sentido até o ponto de encontro das ruas Voluntários da Pátria e Dona Teodora.
Atualmente, a região mantém seu caráter industrial
Locais e serviços: Praça Navegantes (local da festa dos navegantes), Igreja Nossa Senhora dos Navegantes, Shopping DC Navegantes, bancos, correios, estéticas, delegacia de polícia,farmácias, restaurantes, hotéis, teatro, etc.,  e, mais recentemente, um campus de faculdade gaúcha, o IPA além de outras três faculdades.
Acesso: O bairro conta com Trensurb, linhas de ônibus, de lotação e pontos de taxi. As linhas de ônibus e lotação podem ser consultadas no site da EPTC, no link que está no nosso blog.

Farrapos
Localizado na zona norte da cidade, faz divisa com os bairros Humaitá e Navegantes. O bairro Farrapos foi oficializado pela lei nº 6218 de 17/11/1988, tendo os seguintes limites: “ao norte, desde o limite da faixa portuária seguindo pela avenida Padre Leopoldo Bretano em toda a sua extensão; ao leste, a partir do ponto de 35 encontro das avenidas Padre Leopoldo Bretano e a A.J. Renner seguindo na extensão desta até a rua Dona Teodora; ao sul, pela rua Dona Teodora, desde a Avenida A. J. Renner até o ponto de encontro com a Dona Teodora com a rua Voluntários da Pátria, seguindo em linha perpendicular até e no sentido do Cais Marcílio Dias; a oeste, a partir do Cais Marcílio Dias, na altura da rua Dona Teodora, daí seguindo no sentido da rua João Moreira Maciel até o limite da faixa portuária.”
A ocupação da região está ligada ao processo de crescimento populacional de Porto Alegre. Mais conhecido como Vila Farrapos, o bairro é uma das regiões mais carentes da cidade. Os habitantes são de origem humilde e muitos vivem em precárias condições de moradia.
Locais e serviços: É um bairro residencial, com um pequeno comércio de gêneros alimentícios e possui um posto de saúde. No entanto, diversas empresas têm suas sedes em torno desse bairro, como a Zandoná e a Viação Navegantes, entre outras. Tem várias praças.
Acesso: O bairro possui linha de ônibus da empresa CONORTE. Consulte no link da EPTC.

Humaitá
O bairro Humaitá foi oficialmente criado pela lei n.º 6218 em  17/11/1988. Localizado na Zona Norte da capital, limita-se ao sul com bairro Navegante e, ao norte, com o município de Canoas. Originalmente uma zona de aterro sanitário, caracteriza-se por ser uma região essencialmente residencial, dispondo de pequeno comércio que atende aos moradores locais.
O Humaitá vive a expectativa de tornar-se o local da nova sede do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que planeja para o bairro a construção de sua nova arena que na verdade se localiza na vila farrapos e não no Humaitá.
Locais e serviços:
Quanto a opções de lazer, o bairro dispõe principalmente do Parque Marechal Mascarenhas de Moraes, inaugurado em 2/7/1982, com 18,2 hectares. Com uma área de lazer e recreação, e  outra considerada de preservação permanente, é um parque de uso misto. O local dispõe de estádio de futebol, cancha de bocha, pista de patinação, quadra de futebol sete, quadras de vôlei e equipamentos esportivos, churrasqueiras e quiosques cobertos, sendo bastante freqüentado pelos moradores do bairro.
Acesso: O bairro possui linha de ônibus da empresa CONORTE e da CARRIS e lotação, além de táxi. Consulte no link da EPTC.

São Geraldo
A ocupação do bairro tem seu início em finais do século XIX, tornando-se mais efetiva no ano de 1895, quando a Companhia Territorial Porto-alegrense loteou, abriu e nomeou numerosas vias na região, ainda hoje existentes no bairro, como as avenidas Amazonas, Bahia, parte da avenida Ceará, Brasil, Pará, Paraná, Pernambuco e Maranhão. No mesmo ano, outro fator contribuiu para maior ocupação foi a implantação do bonde linha São João, pela Cia. Carris de Ferro Porto-Alegrense. O bairro concentra, entre seus moradores, elevado número de descendentes de imigrantes italianos e alemães. Ainda segundo ele, alguns deles estabeleceram-se na área do atual bairro São Geraldo, contribuindo para ocupação e desenvolvimento da região. Essa presença na região tornou-se mais evidente nas manifestações sociais do bairro, como a Sociedade Bailante Recreativa Gondoleiros, fundada em 1915, nome que faz referência às gôndolas venezianas. O clube guarda não só a memória do bairro, bem como representa um dos importantes estabelecimentos do gênero em Porto Alegre. Com a agilização do plano urbano da cidade, a partir da década  de 1940, a capital passa por grandes projetos de reordenamento, principalmente a abertura de grandes radiais. As obras de ampliação e pavimentação da avenida Farrapos proporcionaram ao bairro São Geraldo e região um desenvolvimento mais acelerado. Esta avenida é, até hoje, uma das mais importantes radiais de entrada para o a cidade, desempenhando importante ligação de seu centro com seu núcleo industrial.
O bairro São Geraldo é cortado pela av. Farrapos, e está localizado na região norte da capital, fazendo divisa com os bairros Navegantes e Floresta. É um bairro que mescla características residenciais e comerciais. De  acordo com o último censo do IBGE/2000, sua população perfaz um total de 8692 moradores. Seus limites “Rua Voluntários da Pátria, esquina da Rua do Parque até a Av. Brasil, desta até a Rua Benjamin Constant, desta até a Av. Olinda, desta em toda sua extensão até a Rua Guimarães, desta até a Rua Conde de Porto Alegre, desta até a Rua do Parque, desta até encontrar a Rua Voluntários da Pátria.”
Por volta de 1895, a ocupação do São Geraldo se tornou efetiva com os loteamentos e a abertura de vias pela Companhia Territorial Porto-alegrense. Dentre as avenidas criadas, destacam-se a Amazonas, a Bahia, a Brasil, a Pará, a Paraná, a Pernambuco e a Maranhão, existentes até hoje. Naquele mesmo ano, a Carris implantou a linha de bonde São João no bairro.

Locais:

Educação
§  Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Branca Diva Pereira de Sousa
§  Colégio Concórdia
§  Colégio Santa Família
Praças
§  Praça Júlio Andreatta
§  Praça Pinheiro Machado
§  Praça São Geraldo
Outros
§  Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB)
§  Comunidade Evangélica Luterana Cristo
§  Foro Regional do 4° Distrito
§  Igreja de São Geraldo[2]
§  Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA)
§  SESC Navegantes
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Floresta
Localizado próximo ao centro de Porto Alegre, e sendo via principal do aeroporto para o centro, o bairro Floresta tem como principais avenidas a Farrapos, a Cristóvão Colombo, a São Pedro e a Rua Voluntários da Pátria. Faz divisa, além do centro, com os bairros Moinhos de Vento, Higienópolis e São Geraldo.
O bairro teve início pela Estrada da Floresta (atual Avenida Cristóvão Colombo), que ligava o centro a um longínquo morro coberto de densa vegetação arbustiva, verdadeira mata virgem. Com o tempo, esta floresta proveu lenha para os fogões domésticos ou serviu de matéria-prima para madeireiras da região. Assim, à medida que morro foi sendo desflorestado e a estrada habitada, o bairro foi se desenvolvendo.
Trata-se de um bairro que, até ao final da Revolução Farroupilha, não passava de uma área de chácaras. A partir de 1850, foi dada continuidade de um caminho até a Estrada do Passo da Areia que, em 1857, recebeu o nome de rua da Floresta. Ruas como Dr. Timóteo e Félix da Cunha já faziam parte do mapa da cidade em 1888. Também neste ano, teve início a construção da capela de São Pedro, através de mobilização da sociedade. Em 1919, torna-se paróquia. No ano de 1909, com a inauguração da linha dos bondes de tração elétrica, que passava nas proximidades do bairro, o bairro passa a ter um desenvolvimento constante. 
A construção de um hospital no topo de um morro bastante arborizado,  a Casa de Saúde Bela Vista, no ano de 1849, contribuiu para o desenvolvimento urbano de toda aquela região. Mais de cinqüenta anos depois, em 1903, o hospital foi adquirido pelo Exército para tornar-se o Hospital Militar da Terceira Região, não pertencendo mais aos limites do bairro Floresta.
        Também grandes indústrias se instalaram por ali, como  a Bopp, posteriormente Brahma, fabricante das melhores cervejas da época, além de fábricas de fogões, camas, de pregos, indústria de cigarros e outras, eis o porquê de ser chamado pela comunidade, na época, de “bairro de chaminés”. A Associação Amigos da Cristóvão Colombo, fundada em 06 de outubro de 1975, vem desempenhando um papel fundamental no bairro Floresta, organizando diversas festividades para congregar a comunidade. Uma das tradicionais comemorações foi “Chopp na Avenida”, que acontecia em um trecho da Avenida Cristóvão Colombo, perdurando por treze edições, até o ano de 1997. Outra festa tradicional é a “Criança na Avenida”, acontecendo no mês de outubro  desde 1980 na mesma avenida, com apresentações musicais, brincadeiras e quiosques de alimentação. Hoje, mantendo caraterísticas residenciais, o bairro conta com  grande variedade comercial onde, inclusive, a Fábrica da Brahma cedeu espaço ao Shopping Total, preservando ainda algumas características do prédio original.
A Floresta é conhecida principalmente pelo alto índice de prostituição, tanto nas avenidas principais quanto em ruas paralelas. Ali se localizam boates, além da chamada "prostituição de rua", à noite.
Possui comércio, hotéis, bancos, etc.
A única praça do bairro é a Praça Bartolomeu de Gusmão.

Pontos de referência

Religiosas
§  Igreja São Pedro
De ensino
§  Colégio Batista
§  Colégio Estadual Marechal Floriano Peixoto
§  Colégio Marista São Pedro
§  Escola Estadual de Ensino Fundamental Olegário Mariano
§  Escola Técnica Estadual Irmão Pedro
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Moinhos de Vento
O bairro Moinhos de Vento ganhou este nome devido aos Caminhos dos Moinhos de Vento (que, a partir de 1939, passou a chamar-se Rua 24 de Outubro) e que possuía moinhos trazidos pelas famílias de açorianos que ali se estabeleceram e plantavam e moíam trigo.
Localização e limites:Rua Mostardeiro, esquina com Rua Dr. Valle até a Rua Cel. Bordini; desta, no sentido sul/norte, até a Rua Marquês do Pombal; desta, até a Rua Cel. Bordini e até a Travessa Carmem; desta, por uma linha imaginária, seguindo a encosta norte do Morro Ricaldoni, até a Rua Dr. Valle; desta, no sentido norte/sul, até encontrar a Rua Mostardeiro.
Locais e serviços: Parque Tenístico José Montaury, Hidráulica Moinhos de Vento, Shopping Moinhos, Parcão, Praça Doutor Maurício Cardoso, Hospital Moinhos de Vento, cinemas, bancos,  etc.
Bairro de padrão muito alto, o Moinhos foi bastante modificado nos últimos anos, através da construção de muitos edifícios residenciais e com a grande expansão do comércio, com a construção do Moinhos Shopping.
Possui bastante arborização, residências, diversas lojas e prédios comerciais, e muitas opções de diversão e lazer.
Abriga a Avenida Goethe e a Rua Fernando Gomes, conhecida como "Calçada da Fama". Ambas são locais para curtir a noite porto-alegrense, pois apresentam grande quantidade de bares e restaurantes. Outra rua badalada do bairro Moinhos de Vento é a Rua Padre Chagas, com diversos bares, restaurantes e lojas de marcas de luxo. O coração comercial do bairro é a Rua 24 de Outubro, que abriga uma série de lojas.
O Parque Moinhos de Vento (ou "Parcão") é um ótimo lugar para a prática de exercícios, além de cenário para várias atrações culturais - inclusive, há no local um moinho de verdade. No bairro também estão localizados clubes como a Associação Leopoldina Juvenil e oGrêmio Náutico União.
A única escola do bairro é a Escola Estadual de Ensino Fundamental Uruguai.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Menino Deus
 A denominação do bairro ocorreu em função da devoção ao Menino Deus, introduzida por açorianos, que culminou na construção de capela em estilo gótico junto à praça - também denominada Menino Deus-, e inaugurada na noite de natal de 1853. O acesso à Capela dava-se pela rua Menino Deus, mais tarde chamada  de Treze de Maio e, finalmente, Avenida Getúlio Vargas.

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


Petrópolis
A origem da denominação do bairro é incerta. Supõe-se que tenha sido uma homenagem à cidade do Rio de Janeiro, por parte dos colonos alemães que já ocupavam a região desde o início do século. Dentre estes primeiros habitantes destaca-se a figura de Willing Kuss, proprietário de terras responsável por uma série de loteamentos que deram início ao processo de povoamento do Petrópolis.

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


Vila João Pessoa

Localização e limites : Seus limites atuais por bairros são: o bairro Partenon, São José e Cel. Aparício Borges. Já seus limites por rua são: Av. Outeiro da esquina da Av. Bento Gonçalves até a Av. Veiga; desta até a Av. Rocio; desta até seu ponto terminal e daí por uma linha reta, na direção norte/sul, seca e imaginária, até o extremo sul do Arroio do Moinho; por este arroio, direção sul/norte, até a Rua Angelo Barcelos; deste ponto até encontrar a junção da Rua 20 de Dezembro com a Rua Dona Firmina; desta até a Rua 26 de Dezembro e daí até a Av. Bento Gonçalves, seguindo na direção leste/oeste até a Av. Outeiro.

Santa Maria Goretti

Situado na zona norte da capital, faz limites ao sul com o bairro São João e, ao norte, com o Jardim São Pedro. A origem do bairro está ligada ao povoamento do Passo d’Areia, e seus atuais limites demonstram que dele foi desmembrado. Seus contornos são: rua 25 de julho, esquina com avenida Assis Brasil, até a avenida Sertório; desta até a rua Carneiro da Fontoura; rua Carneiro da Fontoura esquina da avenida Sertório até a esquina da rua Visconde de Pelotas; desta, da esquina 90 da Rua Carneiro da Fontoura até a avenida São Gonçalo esquina da avenida Brasil; e desta até a esquina da rua 25 de julho.

É um bairro com características residenciais e comerciais.

No trecho da avenida Sertório pertencente ao bairro, concentra-se o comércio de automóveis e peças automotivas.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


Vila Ipiranga

Localizado na zona norte da cidade, o bairro Vila Ipiranga é uma região cercada por centros comerciais, tais como Cristo Redentor e Passo d’Areia.

Fator importante para o crescimento do bairro foi o Hospital Banco de Olhos, responsável por grande circulação de pacientes, tanto da Capital, como do interior do Estado.

A Vila Ipiranga tem características residenciais, mas possui um diversificado comércio e serviços que atendem tanto aos seus moradores quanto dos bairros do entorno. Possui uma ampla rede escolar, bem como um bom número de praças arborizadas. Na década de 1950, foi criada a primeira Igreja no bairro, Nossa Senhora do Trabalho, com devoção à santa católica de mesmo nome, que também é conhecida
como Virgem do Trabalho. Em 1969, houve a instalação do Ginásio Ipiranga, no local onde hoje está a Casa
Paroquial da Igreja Nossa Senhora do Trabalho. Em 1980 é fundada, a Escola Particular de 1º Grau Don Luis Guanella, resultado da fusão do Ginásio Ipiranga com o Instituto Don Luis Guanella, órgão mantenedor da Escola. Atualmente a Escola Don Luis Guanella oferece aos habitantes do bairro e arredores desde educação infantil até ensino médio, a partir de 2000.


Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


BOA VISTA
Criado pela Lei 2022 de 7/12/59, o bairro Boa Vista possui os seguintes limites: Avenida Carlos Gomes, da esquina da Avenida Plínio Brasil Milano até a Avenida Dr. Nilo Peçanha, ao longo desta radial até encontrar a nascente do Riacho, de lá, por uma linha seca, reta e imaginária na direção leste/oeste, até encontrar a convergência da Rua Anita Garibaldi com Libero Badaró e pelo prolongamento desta via pública até a
Travessa Pedreira e daí em direção leste/oeste pela Avenida Plínio Brasil Milano até encontrar, novamente, a sua convergência com a Avenida Carlos Gomes. Possui uma área de  160 ha.
  Boa Vista consagrou-se como bairro residencial a partir dos anos 60 do século XX, quando loteamentos planejados foram ali implantados, e os terrenos permitiam a construção de amplas casas. Da mesma forma que o bairro Bela Vista, o  boom imobiliário que o Plano Diretor de Porto Alegre (lei 434/99) fez surgir na cidade, foi diretamente sentido no bairro, quando residências domiciliares passaram a dar lugar a
altos edifícios.  
O bairro possui uma tradicional escola de ensino privado, o Província de São Pedro, sediado há mais de 24 anos na rua Marechal Andrea. Possui, também,  uma extensa área verde, com mais de 50 ha: o Porto Alegre Country Club. Fundado em 30 de maio de 1930 por um grupo de aficcionados do golfe, teve inaugurada a nova sede, onde está até hoje,  no ano de 1938, e muitas ampliações e reformas foram ali efetuadas.
Outro estabelecimento de destaque no bairro é a Sociedade Libanesa, fundada em 1º de setembro de 1936, e antes situada no bairro São João.  Com a compra da área de sua sede pela Sogipa, em 1985, veio a situar-se na Rua Barão de Rio Grande.
O bairro é cortado pela rua Anita Garibaldi, que surge nos mapas da cidade a partir de 1916 no Bairro Mont’Serrat, e sua extensão até a Av. Carlos Gomes acontece em 1928. Com o inevitável crescimento urbano de Porto Alegre, hoje termina no Bairro Passo d’Areia. É nela que se concentra a maioria do comércio do bairro.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


Farroupilha



Antiga Várzea do Portão, correspondendo a uma grande planície alagadiça situada abaixo do primitivo portão da vila, a área onde hoje se situa o bairro servia de logradouro público e conservação de gado, que era trazido para o abastecimento local. 

Apresentava, assim, um rústico aspecto de potreiro, numa área quase deserta, com raros habitantes.  

Aos poucos, e por solicitação da Câmara da Província, foi surgindo a ransformação de Várzea do Portão em Campo do Bom Fim, depois campo da Redenção e, atualmente, Parque Farroupilha e Parque Paulo Gama. Esse último, situado na parte fronteira à Faculdade de Medicina e Instituto de Química,  recebeu arborização da 
Prefeitura em 1925. 
Seus limites compreendem 
a avenida João Pessoa esquina com a Sarmento Leite, até avenida José Bonifácio, seguindo em direção à avenida Osvaldo Aranha; da avenida Osvaldo Aranha até a Sarmento Leite e, por esta, até encontrar novamente a esquina da avenida João Pessoa. 
A única avenida que pertence em toda sua extensão ao bairro é  a avenida José Bonifácio, onde, desde 1978, instala-se aos domingos o tradicional “Brique da Redenção”, que engloba, além da comercialização de antigüidades, a venda de artesanato e de artes plásticas. 
Estão localizadas no bairro as Faculdades de Arquitetura, Engenharia,  Medicina e Educação. A região também conta com tradicionais colégios de ensino fundamental e médio: Colégio Militar e Instituto de Educação Marechal Flores da Cunha. Além disso, situa-se dentro do Parque o Auditório Araújo Viana, inaugurado em 1964, depois que o seu local original, junto à Praça da Matriz, foi negociado para  a construção da Assembléia Legislativa do RS. 
O desenvolvimento do bairro está  ligado à Universidade Federal, já que em sua  área situa-se a Reitoria. O  Farroupilha é o mais antigo e arborizado parque da cidade, servindo de lazer para famílias da região e arredores, através de seu Mini-Zoo, lago com pedalinhos e um bar-restaurante em local aprazível.  
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.



Independência

Localizado próximo ao Centro de Porto Alegre, o bairro Independência tem suas origens no segundo quartel do século XVIII. Seu eixo principal, Avenida Independência, foi um caminho que surgiu espontaneamente, como uma das saídas da vila de Porto Alegre para a Aldeia dos Anjos (atual cidade de Gravataí).

Oficializado em dezembro de 1959 pela lei nº 2.022, atualmente dispõe de um variado comércio e serviços, mesclando ares de bairro residencial e comercial. Além da Beneficência Portuguesa, está ali situado o hospital Presidente Vargas, inaugurado em 1947, mas desde 1978 presta serviços especializados no atendimento de adolescentes,  de grávidas de alto risco  e com uma bem equipada UTI neo-natal;  também presta atendimento na área da saúde mental. Boa parte do Hospital Moinhos de Vento está sediada no bairro. No início da primeira década de 2000, o Hospital da Criança Santo Antônio, antiga instituição de Porto Alegre, é transferido para Av. Independência, esquina com a rua Sarmento Leite.  Também dispõe de instituições de ensino tradicionais como os Colégios Bom Conselho (fundado em 1905)  e Nossa Senhora do 
Rosário, fundado em 1904, mas no prédio que ocupa até hoje desde 1926.

Duas antigas praças fazem parte do bairro: a praça Dom Sebastião, em frente à Igreja da Conceição, que possui este nome desde 1884, e a Praça Júlio de Castilhos, que é assim conhecida desde 1890.  
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Jardim Botânico

O bairro Jardim Botânico foi instituído a partir da lei 2022 de 07/12/59. Seus limites por bairro são: Petrópolis, Jardim do Salso e Partenon.  
                    Inserido no espaço, existe um parque que deu origem ao bairro: trata-se do Jardim Botânico, aberto ao público em 1958. A idéia esteve presente por muito tempo nos ideais de Porto Alegre. Apesar disto,  o “sonho” só foi concretizado a partir da lei n° 2136 do ano de 1953, com a designação de uma área para implantação do parque. Antes disso, a área foi conhecida por outros nomes, como Vila Russa e Vila São Luíz. 
                Com uma área de aproximadamente 43 ha, o Jardim Botânico fica localizado entre a av. Cristiano Fischer e a av. Salvador França. Dispõe de coleções científicas com mais de 2.000 exemplares de 725 espécies, distribuídas nas diferentes áreas abertas do parque. Conta com um banco de sementes (Banco de Germoplasma), e um viveiro de mudas, além de desenvolver atividade de educação ambiental. O  Museu de Ciências Naturais está sediado no parque, conservando espécies da flora e da fauna do patrimônio 
natural do Estado. Recebe cerca de 80 mil visitantes por ano.  
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.



Mont’Serrat


Há duas versões para o seu nome: uma delas é devido à semelhança com o monte santista, localizado no cerro da cidade de Santos em São Paulo, e a outra versão é em função da montanha da Catalunha, próximo a Barcelona, sede do mosteiro dos Beneditinos, onde se venera Nossa Senhora de Mont’Serrat. 
Local insalubre e de pouca valorização territorial, a área era conhecida como “Bacia” e povoada por escravos recém libertos. Tratava-se de uma região que fazia parte da chamada Colônia Africana da Capital. Neste território, havia um número expressivo de casas de religião, onde se praticavam os cultos afro-brasileiros. Como aconteceu com a maioria das populações de baixa renda, pouco a pouco esses primeiros habitantes da região foram afastados para bairros distantes, em  função da valorização dos terrenos que eram mais próximos da área central. 
O arraial teve andamento com a construção da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora em 1910. Em 1913, a Cia. Predial e Agrícola começou a lotear e  vender os terrenos. Antes disso já haviam moradores nas margens do valo da rua Álvaro Chaves, hoje na rua Arthur Rocha. No bairro, temos a Comunidade Evangélica Luterana Concórdia, nos altos da rua Lucas de Oliveira, fundada em 1927 como seminário, e sua capela inaugurada em 1942. 
Em 1959, conforme a lei de nº 2022, se constitui enquanto bairro conforme os seguintes limites: rua Eudoro Berlink, esquina rua Cel. Bordini até a rua Pedro Chaves Barcelos; até a rua Campos Sales; da Av. Carlos Gomes até rua Furriel Luiz Antônio Vargas, até a rua Pedro Chaves Barcelos, a Pedro Ivo; até a rua Carlos Trein Filho; por esta até a rua Farnese, até a rua Antônio Parreiras. 
Hoje o Mont’Serrat é um bairro moderno, com uma admirável vista. O comércio imobiliário está crescendo, tornando-o um dos bairros mais valorizados da cidade.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Praia de Belas


No século XIX, a região era ocupada por chácaras e sítios, e uma das primeiras chácaras à beira do lago Guaíba era propriedade de Antonio Rodrigues Belas. Para dar acesso ao Centro, ele construiu uma estrada que, aos poucos, tornou-se uma importante passagem quando da comercialização de escravos, bastante desenvolvida na região. 
Devido a este destacado proprietário, o bairro passa a se chamar “Praia de Belas”. Em 1870, com a construção de um cais de pedra, a cidade volta-se para a região, e a população que residia nas proximidades da estrada começa a aumentar. 
Iniciado em 1955, é concluído em 1960 o aterro do lago Guaíba e, a partir de então, nasce o bairro Praia de Belas. A avenida que leva o mesmo nome distanciou-se das águas do lago. 
O bairro se diferencia dos demais devido ao seu planejamento, abrangendo diversos prédios públicos e residenciais. No que se refere a lazer, o Praia de Belas abriga o Parque Marinha do Brasil, inaugurado em 9 de dezembro de 1978 na área do aterro, assim como o Estádio Beira-Rio e o Gigantinho, de propriedade do Sport Club Internacional e datados do ano de 1969. O Marinha do Brasil, planejado no contexto do Projeto Renascença de 1975, é um parque essencialmente esportivo,  contando com quadras de futebol de salão, tênis, vôlei, basquete, pistas de patinação, skate, atletismo e ciclismo, aparelhos para ginástica, campos de futebol sete, além de recantos infantis e espaço cívico com espelho d´água. 
Conhecido atualmente como “Estância da Harmonia”, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho foi inaugurado oficialmente pela lei nº 5066, de 1981.  Em 1987, através da lei municipal nº 5885, passou a ter a denominação atual. Com 65 hectares, caracteriza-se por reunir diversos aspectos da tradição gaúcha, com churrasqueiras ao ar livre e galpão crioulo, onde se realiza, anualmente, as comemorações da Semana Farroupilha. 
A partir de 1992, passa a fazer parte do bairro o Shopping Praia de Belas, com 
uma diversidade de lojas, praça de alimentação e cinemas. 

Rio Branco


O nome do bairro foi em homenagem ao Barão de Rio Branco, após sua morte em 1912; antes disso, o bairro era chamado de “Colônia Africana”, pois abrigava os escravos alforriados e, mais tarde, os libertos pela Lei Áurea. 
 Beirando o Caminho do Meio, atual Avenida Protásio Alves, a área limitava-se a meia dúzia de ruas que, na época, tinham outros nomes, como a rua Boa Vista (rua Cabral); a rua Esperança (rua Miguel Tostes) e Venâncio Aires (rua Vasco da Gama). 
No rua Cabral, temos a capela Nossa Senhora da Piedade desde  o ano de 1890, que, 
diferentemente de outros bairros, não se desenvolveu a partir dela, pois o bairro era 
habitado por moradores que cultuavam a  religião africana. 
 A rua Esperança foi a que primeiro contribuiu para o desenvolvimento do bairro, onde aconteceu um loteamento das terras da proprietária, o qual foi estruturando o local. 
O nome da rua se devia à maior proprietária de terras da região. 
 Uma escola tradicional do bairro é o IPA - Instituto Metodista Porto-Alegrense, 
fundado em 1923 pela Igreja Metodista. No ano de 2004, ampliou seu leque de atuação, 
implantando diversos cursos de graduação, especialmente na área da  saúde. Isto 
intensificou o progresso do bairro, graças a mais linhas de ônibus e lojas comerciais. O 
bairro abriga o também tradicional Colégio Americano, que iniciou suas atividades em 
1885 em sua primeira sede própria nos anos 20 do século passado, na Av. Independência. Sua sede atual, próxima ao IPA, remonta ao ano de 1945. O prédio na rua Cabral, no qual se situava o Colégio Nossa Senhora dos Anjos, das Irmãs Franciscanas, desde o final dos anos de 1980 abriga o Colégio Leonardo da Vinci. Outra instituição que movimentou o bairro foi o antigo Hospital de Reumatologia, na rua Álvaro Alvim, atualmente pertencente ao complexo Ulbra Saúde. 
 Trata-se, portanto, de um bairro bastante desenvolvido, com prédios residenciais 
de bela arquitetura, mas também com boas possibilidades de diversão, possuindo uma 
das noites mais agitadas da cidade.

Santa Cecília


O Santa Cecília trata-se de um bairro com território relativamente pequeno: a 
partir de 1959, passou a compreender a região situada entre a Avenida Protásio Alves, 
esquina rua Ramiro Barcelos, até a rua Vicente da Fontoura, e a Avenida Ipiranga; por 
esta no sentido leste-oeste até encontrar a rua Ramiro Barcelos. A região era conhecida 
como “Caminho do Meio”, em referência ao velho caminho que é hoje a Avenida 
Protásio Alves, e ao nome da linha de bonde que percorria o bairro. 
O bairro se desenvolveu nos arredores da Igreja, que foi construída  em 1943. 
Um estabelecimento de ensino que está situado há bastante na região é o Instituto Santa 
Cecília. Sua primeira atuação se deu a partir de 1946, tendo em vista a necessidade de 
uma creche para filhos de moradores do bairro, até então de famílias muito carentes. No 
dia 1º de fevereiro de 1952, as irmãs da Ordem Filhas da Caridade assumem o Instituto 
Santa Cecília, hoje denominado Colégio Vicentino Santa Cecília, que conta com ensino 
Fundamental e Médio. 
Na rua Alcides Cruz, 125, está sediado o estádio do Grêmio Esportivo Força e 
Luz, que foi fundado em 1921, por um grupo de desportistas. Este estádio ficou 
conhecido como "Timbaúva" devido a uma árvore dessa espécie preservada até hoje no 
local. Extinto enquanto time de futebol em 1968, a área é mantida por um grupo de 
sócios e pelo aluguel do espaço para diversos tipos de atividade. 89
Também faz parte do Bairro a Escola Estadual Rio Branco, fundada em 1930 e o 
tradicional Colégio Israelita. A referida escola foi fundada em 1922 no bairro Bom Fim, 
somente com o primário, mudando-se em 1938 para a rua Henrique Dias. Finalmente, 
em 1956, foi inaugurado o Colégio Israelita Brasileiro, na Av. Protásio Alves esquina 
com rua São Vicente, em um prédio no qual se situa até hoje. Na Av. Silva Só, há a 
Escola de Bombeiros da Brigada Militar e, na esquina com a av. Ipiranga, o Ginásio da 
mesma corporação. 
Algumas construções impulsionaram o desenvolvimento do bairro, como por 
exemplo, o Hospital de Clínicas, no final dos anos de 1950, e alguns dos prédios da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como as faculdades de Medicina, 
Odontologia, Farmácia e o prédio do curso Básico, atualmente ocupado pelo Instituto de 
Psicologia

Santana


O nome do bairro é uma homenagem à Sesmaria de Santa’Ana, área que Jerônimo de Ornellas ocupou quando veio para Porto Alegre.

O bairro foi responsável pela realização de grandes festas carnavalescas organizadas por negros moradores do Santana e, durante as décadas de 60, 70 e 80, possuiu uma relação íntima com os desfiles oficiais da Prefeitura de Porto Alegre, sendo responsável pelo surgimento de importantes Escolas de  Samba como os Bambas da Orgia, Acadêmicos da Orgia e Praiana, bem como coretos e tribos carnavalescas como os Tapuias. No entanto, a valorização imobiliária da região praticamente inviabilizou a permanência das populações mais pobres na região, e boa parte dela deslocou-se para o bairro Restinga. 
Atualmente o Santana é um bairro residencial de classe média heterogênea, que possui um comércio de menor porte e conta com bares e casas noturnas. Foi criado pela Lei 2022 de 07/12/59 e possui uma área de 149 ha.


Belém Novo

Belém Novo é uma variação do nome do arraial, cuja  primeira sede foi o bairro Belém Velho. Em 1867, um grupo de moradores solicitou a mudança da freguesia, que passou para uma área às margens do Guaíba. Desta maneira, em 1873, a Presidência da Província, a partir de um projeto de cunho urbanístico realizado por engenheiros, autorizou a mudança da Freguesia. Em 1876 tem início a construção da Igreja local, finalizada 8 anos depois e denominando-se Nossa Senhora do Belém Novo. No decorrer da construção, em 1880, o presidente da Província efetiva a transferência da freguesia, denominando-a de “Arado Velho”.

Além das sedes campestres de algumas instituições, como a da AJURIS, Grêmio Náutico Gaúcho e da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, estão situados no bairro o Clube Náutico Belém Novo e da Confederação Brasileira de Golfe, bem como o Aeroclube do Rio Grande do Sul, que abriga a  Escola de Aviação Civil.  


Chapéu do sol

Lageado

Lami

Ponta Grossa


Criado pela Lei 6893 de 12/09/91, o bairro possui uma área de 933 ha, e a baixa densidade de 2 hab/ha. Segundo o Censo de 2000, tem pouco mais de 1000 domicílios. 
Seus limites atuais são: da foz do Arroio do Salso, segue a montante do mesmo até a Av. Juca Batista e, por esta, até a Estrada Retiro da Ponta Grossa. Por esta até a Estrada da Ponta grossa e, por esta, até o Arroio da Guabiroba. Pelo arroio  até sua foz no Guaíba. Pela orla do Guaíba, contorna a Ponta Grossa e vai até a foz do Arroio do Salso. 
Por bairros, seus limites são Serraria, Belém Novo e Hípica. 
Bastante afastado do Centro, é considerado zona rural de Porto Alegre, sendo ocupado basicamente por sítios e sedes sociais, como por exemplo a Associação Recreativa dos Correios, fundada em junho de 1989; a sede campestre do Teresópolis Tênis Clube; o Clube do Médico, fundado em 1963, e a Associação de Pais e Mestres do Colégio Nossa Senhora das Dores. 
Seu setor comercial não é grande, e o Ponta Grossa carece de alguns tipos de serviços, precisando buscá-los nos bairros vizinhos. 
Sua principal característica é a beleza natural, cercado pelo Morro da Ponta Grossa, que dá origem ao nome do bairro, o Morro das Abertas e, ainda, o Lago Guaíba, 
que faz parte dos seus limites. 
As principais vias de acesso são a Avenida Juca Batista, a Estrada Retiro da Ponta Grossa e a Estrada da Ponta Grossa.

Jardim Sabará


Até as primeiras décadas do século XX, a região que atualmente corresponde ao Jardim Itu-Sabará tratava-se de uma grande fazenda. O início da urbanização da área data da década de 1950 e, em 1954, a região transformou-se em um loteamento.

O Jardim Itu-Sabará possui características residenciais, mas dispõe de pequeno comércio e serviços (farmácias, mercados de gêneros alimentícios e rede escolar) que atendem seus moradores. As opções de lazer no bairro são diversificadas. Localiza-se 57no bairro a sede Campestre do Serviço Social do Comércio (Sesc), que possui um amplo 
centro de esportes, oferecendo variadas opções de lazer aos sócios. As praças também 
são opções de diversão e entretenimento. O Parque da Brigada Militar possui um campo 
de futebol que, durante os finais de semana, é atrativo aos praticantes e espectadores do 
esporte. 
O bairro Jardim Itu-Sabará foi oficialmente criado e delimitado pela lei nº 3193A, de 29/10/1968. Faz divisa com os bairros Vila Jardim e Vila Ipiranga ao sul e Passo das Pedras ao norte. Possui uma população de pouco mais de 31 mil moradores, de acordo com dados do último Censo/IBGE, distribuídos em uma área de 457 hectares.





Morro Santana

Quanto à geografia situa-se na região o Morro Santana, que dá nome à região e é 
o mais alto da cidade, com 311 metros de altitude. As pedreiras ali localizadas, que 
foram desativadas ainda nos anos de 1980, bem como a vegetação ali  presente são 
atrativos para os moradores da região e estudiosos das áreas ligadas ao meio ambiente e 
geografia.




O Morro Santana integra uma das áreas do território da cidade sem denominação 
e delimitação oficial. Porém, estas áreas são conhecidas por “apelidos”, e aí se incluem 
o Passo das Pedras, Chapéu do Sol e Aberta dos Morros. 
Os limites do bairro definidos informalmente pelos seus moradores são: “riscase inicialmente um traço imaginário – Centro – Bairro – que parte  da esquina das 
avenidas Antonio de Carvalho e Protásio Alves até a Avenida Ary Tarragô, daí 
prossegue-se, em direção à avenida Mário Meneguetti, até encontrar o trecho da avenida 70
Manoel Elias defronte às Faculdades Porto-Alegrenses. Esta mesma linha desce pela 
avenida Manoel Elias, chegando à confluência com a avenida Protásio Alves, entrando 
agora pela rua Albert R. Junior, seguindo até o morro. A partir daí, incorpora os limites 
das vilas Nova Tijuca, Laranjeiras e Nova Pedreira, contornando o Jardim Ypu até, 
novamente, chegar à avenida Antonio de Carvalho, para, assim, reencontrar a esquina 
desta artéria com a Protásio Alves”. 
O início da ocupação da região do Morro Santana está ligado à doação da sesmaria a Jerônimo de Ornellas e à fundação de sua fazenda.  Em 1762, Ornellas vendeu sua propriedade. Dez anos mais tarde, o governador da capitania da Vila de Porto Alegre desapropriou a fazenda com o fim de renovação da demarcação para o assentamento de famílias açorianas. Esta partilha gerou  as chácaras produtivas que ocupavam o Morro Santana até meados do século XX. 
Um dos principais sítios do Morro Santana eram as terras onde se situava a Casa Branca. Esta casa foi ponto de encontro de políticos e intelectuais. Durante a Guerra dos Farrapos, a morada serviu de quartel-general para as forças rebeldes. Localizada onde é 
hoje a confluência das avenidas Protásio Alves e Antonio de Carvalho, a casa foi demolida em abril de 1972, mesmo com apelos e esforços do poder público no sentido da reservação do prédio como Patrimônio Histórico. Mesmo com a demolição, a Casa Branca ainda é lembrada pelos habitantes do bairro. 
O início do processo de crescimento urbano na região se deu a partir de 1953, com a instalação das empresas loteadoras Territorial Ltda. e Fachin & Companhia. Esta última foi incorporada pela Territorial Ltda. em 1964. 
Uma das características do bairro é o movimento comunitário. A primeira associação criada foi a Sociedade Beneficente Recreativa da Vila Protásio Alves – SOBREVIPA. 
A partir dos anos 80, novas entidades comunitárias foram criadas na região, com o objetivo de intermediar as questões relativas à comunidade junto ao poder público.  
A transferência da sede do Esporte Clube Cruzeiro em 1971 para a  região e a instauração das Faculdades Porto-alegrenses, em 1974, impulsionou o desenvolvimento urbano e populacional do Morro Santana.



Três Figueiras


A região onde se iniciou o bairro era, originalmente, de chácaras ocupadas por negros alforriados, que construíram suas casas com pouquíssima infra-estrutura, mas com um desenvolvimento de seu culto à religião africana.  Polêmico assunto instaurado na mídia em 2005, situa-se no bairro um dos últimos quilombos na cidade de Porto Alegre, o da “Família Silva”, sendo objeto de um laudo histórico-antropológico, sob a orientação da Fundação Cultural Palmares que, por essa ótica, reconhece a identidade afro-brasileira e do direito ao território, que teria sido ocupado há mais de setenta anos. 
Com o crescimento populacional e o desenvolvimento das áreas próximas ao Centro, muitas instituições, na urgência de expansão, deslocaram-se para regiões mais afastadas, como o Colégio Anchieta. Fundado em 1890 pelos jesuítas, teve seu inicio na rua Duque de Caxias, mas com o aumento significativo do número de alunos, houve a necessidade da ampliação de suas instalações, o que era inviável na região central. 
Assim, em 11 de novembro de 1967, inaugura-se no bairro Três Figueiras a nova sede, junto à av. Nilo Peçanha. Outra tradicional escola que se deslocou para o bairro foi o Colégio Farroupilha, fundado pela Associação Beneficente Alemã,  e primeiramente localizado na Rua Senhor dos Passos desde 1886, passando em 1895 para sede própria na Av. Alberto Bins. Com o crescimento do número de matriculas, foi necessária sua ampliação, e a opção foi a aquisição de uma chácara no ano de 1928, que veio sediar a 
escola. 
Bairro caracteristicamente residencial, o Três Figueiras tem grande circulação de veículos não só em função dessas grandes escolas, mas por ser um dos caminhos para o Shopping Iguatemi, localizado próximo à divisa com o bairro Passo d’Areia.

Vila Jardim


Localizado na zona norte da cidade, entre a Chácara da Pedras e  o Jardim Itú-Sabará, a Vila Jardim foi oficializada pela lei nº 2022 de  7/12/1959 com seus limites assim estabelecidos: “Avenida Protásio Alves, da esquina da rua General Barreto Vianna até a Estrada do Forte no limite da zona rural da cidade, ao longo desta Estrada do Forte até encontrar o Beco do Forte e daí em direção leste-oeste, cruzando a avenida Saturnino de Brito e seguindo pela rua Alberto Barbosa até encontrar a avenida Dr Nilo Peçanha, e por esta até a rua General Barreto Vianna, desta  até encontrar a avenida Protásio Alves.” 
Até meados do século XX a região era pouco habitada e, até a década de 1970, a 
infra-estrutura disponível na Vila Jardim era precária. Na busca por melhores condições 
de moradia, os moradores da Vila iniciam o movimento comunitário  no bairro neste período. 
A população do bairro é bastante heterogênea: seus habitantes são oriundos do interior do Rio Grande do Sul e também de outras regiões da cidade que, a partir da década de 70 e 80, migraram para Vila Jardim, em função da valorização de seus antigos locais de residência. Atualmente, de acordo com dados do último censo do IBGE, a Vila conta com uma população de 14251 moradores. 
Bairro de classe média baixa, predominantemente residencial, dispõem de pequeno comércio e serviços, dispostos nas avenidas do Forte e Saturnino de Brito, principais vias do bairro.

Jardim Itú

Até as primeiras décadas do século XX, a região que atualmente corresponde ao 
Jardim Itu-Sabará tratava-se de uma grande fazenda. O início da urbanização da área 
data da década de 1950 e, em 1954, a região transformou-se em um loteamento. 
Com o início do sistema de planejamento metropolitano, nos anos de  1970 e 1980, as 
regiões mais distantes da área central priorizaram os processos de urbanização, 
objetivando diminuir a dependência destas áreas em relação a ela, bem como o controle 
da expansão urbana e a preservação meio ambiente. 
Na década de 1980, inicia-se o loteamento do Parque do Arvoredo. Localizado 
na parte alta do bairro e estritamente residencial, ganha  atualmente atenção do setor 
imobiliário, assim como o Jardim Planalto, outra área valorizada, e que cresceu a partir 
de 1990. Estes loteamentos são atrativos em função do seu planejamento e arborização. 
O Jardim Itu-Sabará possui características residenciais, mas dispõe de pequeno 
comércio e serviços (farmácias, mercados de gêneros alimentícios e rede escolar) que 
atendem seus moradores. As opções de lazer no bairro são diversificadas. Localiza-se 
no bairro a sede Campestre do Serviço Social do Comércio (Sesc), que possui um amplo 
centro de esportes, oferecendo variadas opções de lazer aos sócios. As praças também 
são opções de diversão e entretenimento. O Parque da Brigada Militar possui um campo 
de futebol que, durante os finais de semana, é atrativo aos praticantes e espectadores do 
esporte. 
O bairro Jardim Itu-Sabará foi oficialmente criado e delimitado pela lei nº 
3193A, de 29/10/1968. Faz divisa com os bairros Vila Jardim e Vila Ipiranga ao sul e 
Passo das Pedras ao norte. Possui uma população de pouco mais de 31 mil moradores, 
de acordo com dados do último Censo/IBGE, distribuídos em uma área de 457 hectares. 
* O bairro Jardim Itu-Sabará deu origem aos bairros Jardim Itu e Jardim 
Sabará, utilizou-se, portanto,  a mesma origem  histórica para ambos. 

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Jardim Lindóia

Em 1945, Arno Friedrich mudou-se para as terras onde hoje se localiza o bairro, 
e deu início ao loteamento, no qual a maioria das casas ali existentes foi construída e 
vendida pelo loteador. Em 1948, Arno Friedrich fundou a Construtora Continental e, em 
1950, decidiu-se pelo planejamento de um grande loteamento, o qual originou o bairro 
Jardim Lindóia. 
A denominação, segundo o cronista Ary Veiga Sanhudo, foi escolhido pelo 
próprio loteador, e foi inspirado no romance “O Uraguai” de José Basílio da Gama, no 
qual a heroína se chama Lindóia, que seria uma palavra de origem guarani para linda. 
Localizado entre as avenidas Assis Brasil e Sertório, é um bairro nobre da zona norte da 
cidade, primando pela estética de belas casas ajardinadas. Os moradores, no início do 
planejamento, batalharam pela defesa da área exclusivamente residencial. 
Quanto às opções de lazer, está localizado no bairro o Lindóia Tênis Clube, 
fundado em 1955, que visava congregar os moradores da área. Com o tempo e o 
desenvolvimento do bairro e arredores, o clube foi crescendo e atualmente se trata de 
um dos maiores centros de lazer e atividades socioculturais da zona norte. 
Uma das atividades de destaque no bairro foi o “Luz e Canto de Natal”, evento 
que preparava o bairro para os festividades natalinas. Com 8 edições, de 1990 a 1998, 
era realizado pelo Lindóia Tênis Clube, com apoio de empresários da zona norte e 
Prefeitura Municipal, e contava com o empenho dos moradores na decoração de suas 
residências.

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Jardim São Pedro

Bairro da zona norte da capital, o Jardim São Pedro localiza-se entre o São João 
e Santa Maria Goretti ao sul, e Passo d’Areia e Jardim Floresta ao norte. Foi criado e 
delimitado pela lei nº 2022 de 07/12/1959, como bairro Jardim Vila São Pedro. Em 
27/12/1976, através da lei municipal nº 4249, teve sua denominação alterada para 
Jardim São Pedro. 
As origens do bairro remontam ao século XIX. Nesta época, era uma região 
agro-pastoril, com economia baseada nos tambos de leite e hortifrutigranjeiros. As 
fazendas e chácaras dominavam a paisagem desta região e arredores. 58
Atualmente o bairro Jardim São Pedro possui característica comercial, 
residencial e industrial, dispondo de variados serviços. A área residencial do bairro, 
próximo à avenida Assis Brasil, caracteriza-se por pequenas quadras arborizadas. Na 
parte mais próxima da avenida Sertório há depósitos e pavilhões, que mostram seu lado 
industrial. 
A proximidade com o Aeroporto Internacional Salgado Filho exige uma altura 
máxima para construção na região. Porém, de acordo com Centro de Integração de 
Defesa Aérea e Controle de Trafego Aéreo (Cindacta) – órgão encarregado de aprovar 
as obras em áreas próximas aos aeroportos - não há um valor exato, pois outros dados 
deverão ser avaliados, como, por exemplo, a altitude do terreno. Os edifícios mais 
antigos do Jardim São Pedro possuem no máximo três andares, e os mais recentes e 
mais distantes da avenida Sertório, possuem até sete pavimentos.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Passo D’Areia

Bairro da zona norte da cidade, faz limites com os bairros São João e Higienópolis ao sul, e Cristo Redentor ao norte.

A construção da Vila dos Industriários – IAPI – com início das obras em 1946, sem dúvida mudou a configuração do bairro, no que diz respeito à urbanização. Projeto moderno e inovador para época, o Conjunto Residencial do Passo d’Areia  tinha por objetivo atender às demandas de moradia para os trabalhadores das indústrias. Construído em uma área de 67 hectares, o empreendimento aumentou bastante a população do bairro, além de trazer melhorias na infra-estrutura, como transportes, água, energia elétrica e coleta de lixo. 
Quanto às associações, situa-se no bairro o tradicional Sport Club São José, fundado em 1913. Outra entidade de representação no bairro é a Escola  de Samba da União da Vila do IAPI, considerada a mais simpática do carnaval porto-alegrense. A escola foi fundada em 1980, e contou, entre seus fundadores, com antigos participantes do grupo humorístico “Os Tesouras”, que agitava a festa carnavalesca, quando ela 
acontecia nas ruas do bairro. 
As opções de lazer na região são variadas: há praças arborizadas, cancha de bocha, quadra poli-desportiva, o Largo Elis Regina e o Estádio Alim Pedro, bastante freqüentado pelos jovens do bairro e arredores. Nos limites ao norte do Passo d’Areia, está o Shopping Center Iguatemi, inaugurado em 1983, bem como o Bourbon Country, inaugurado em 2001. 
Atualmente, o Passo d’Areia é uma zona independente do centro da cidade, numa mistura de características residenciais e comerciais, possuindo algumas indústrias e dispondo de comércio e serviços variados, como escolas de ensino fundamental, médio e superior, que atendem tanto os moradores do bairro como dos arredores.

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

São João


O bairro São João tem suas origens em finais do século XIX, e se formou em torno da capela São João Batista, construída em 1871. O desenvolvimento da região se deu paralelo ao bairro São Geraldo, e ambas as áreas foram loteadas pela empresa Territorial Porto-Alegrense, nas primeiras décadas do século passado. A ocupação da região é impulsionada a partir da instalação do transporte coletivo, no ano de 1898, e o 
bonde linha São João tinha seu final de trajeto em frente à capela. A Igreja São João Batista, que deu nome ao bairro, foi elevada a Paróquia em 1919, servindo até hoje como ponto de referência para o bairro, além de representar grande influência religiosa e política para os moradores mais antigos. 
Outro grande motivador de crescimento para o bairro foi a implantação do Aeroporto, na década de 1930, aliada à promoção de loteamentos promovidos pelo governo federal – como o IAPI – trazendo destaque para região. 
Criado oficialmente pela lei 2022 de 07/12/1959, o bairro São João atualmente é um núcleo independente do centro da cidade, devido ao seu desenvolvimento social, comercial e industrial, este último muito ligado ao bairro Navegantes. A região é também corredor de passagem para zona norte da cidade e região metropolitana, como as cidades de Alvorada, Cachoeirinha e Gravataí. 
O bairro São João mistura características residenciais e comerciais, sendo que a maioria de suas residências são verticalizadas. Quanto ao lazer, abriga a Sociedade Ginástica Porto Alegre – SOGIPA, um dos maiores e tradicionais clubes da cidade. 
Também é sede do sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre que, além das atividades sindicais, desenvolve projetos culturais como teatro, música, etc. 
Na década de 1990 é fundada a Associação de Moradores do Bairro São João, com o objetivo de promover a integração de seus moradores e reivindicar  a resolução dos problemas do bairro. Anualmente, a Associação participa da organização de dois 98eventos que concentram elevado número de participantes do bairro e arredores, a tradicional Festa de São João e a Festa das Nações. 
Desde 2000, os moradores do bairro São João convivem com as obras da III Perimetral (trecho da avenida Dom Pedro II e o viaduto para Aeroporto), que vem alterando alguns sentidos de ruas e limites do bairro. Por outro lado, o término das obras do trecho que atravessa o bairro trará uma moderna configuração no que diz respeito a suas vias de acesso.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

São Sebastião


Bairro da zona norte da cidade, localizado entre o Jardim Lindóia e Sarandi, foi criado e delimitado pela lei nº 3671 de 19/07/1972, com os seguintes limites: Avenida Assis Brasil esquina Bogotá, por esta até a rua Presidente Juarez, por esta até encontrar a rua Lasar Segall, por esta até a avenida Sertório, por esta até a rua Joaquim Silveira, por esta até a Estrada Baltazar de Oliveira Garcia e por esta e pela avenida Assis Brasil até o ponto inicial da avenida Bogotá. As primeiras ocupações desta região remontam a 
meados do século XX. 
Como outras regiões da capital, o desenvolvimento do bairro esteve ligado a urbanização e crescimento da cidade para zona norte. Até a década de 1970, as condições de habitação e saneamento na região eram deficientes. Essas precárias condições motivaram os moradores a se reunirem, dando início ao movimento 
comunitário, através da fundação da Associação de Moradores do Parque São Sebastião, em 1974. Uma das primeiras reivindicações dos habitantes foi o tratamento das ruas e praças do bairro. 
A inauguração do Boulevard Strip Center em 1994, impulsionou o crescimento do bairro, sobretudo devido à procura de imóveis na região para moradia. A finalização das obras do terminal Triângulo e sua inauguração em 2005, além de descongestionar o trânsito na região, valorizou o bairro, configurando um aspecto moderno e inovador às suas principais vias de acesso. 
O São Sebastião é um bairro com características residenciais, dispondo de pequeno comércio e serviços localizados principalmente na avenida Assis Brasil, no trecho que faz parte do bairro. Região de classe média, de acordo com dados do último censo/IBGE, possui uma 
população de 6465 moradores.



Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Coronel Aparício Borges


A ocupação da região onde se situa o bairro Coronel Aparício Borges tem suas origens na segunda metade do século XIX. O local onde hoje se encontram os contigentes da Brigada Militar era conhecido como Chácara das Bananeiras, que foi incorporada ao município em 1855.  Também ali se instalaram, após a República, o 
quartel general da Brigada Militar, bem como sua tropa. A partir de 1916, o Quartel das 30 Bananeiras passou a Centro de Instrução Militar, com curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, Curso de Formação de Oficiais e Curso de Sargentos. 
O bairro foi criado oficialmente pela lei municipal 2.022 de 07/12/1959, e possui uma área de  278 ha. Sua denominação é em homenagem ao Tenente Coronel Aparício Borges, morto na batalha de Buri/SP, episódio da Revolução Paulista de 1932. O decreto de fundação do bairro está ligado ao crescimento da Avenida Cel. Aparício Borges, que se originou da rua Dois Irmãos. Com a implementação do plano de melhoramentos para as vias do município, na década de 1930, são unidas as ruas Dois Irmãos com o Beco do Lazareto (antigo caminho que ligava Chácara  das Bananeiras com a Estrada do Mato Grosso, atual Bento Gonçalves). Um dos objetivos do plano de melhoramentos, era a implantação de faixas de cimento nas vias de penetração radial, 
bem como de uma grande perimetral, que uniria os bairros da cidade. A Cel. Aparício Borges, elevada à categoria de avenida por lei municipal em 1958, era a principal via de acesso e ligação entre os bairros Partenon, Glória e Teresópolis; atualmente a avenida integra a III Perimetral. Mantendo características residenciais e militares, na avenida que dá nome ao bairro se localiza a Academia de Polícia Militar, o Regimento Bento Gonçalves e outras dependências da Brigada Militar; a Penitenciária Estadual e, ainda, a Companhia Riograndense de Artes Gráficas – Corag.  O bairro Coronel Aparício Borges dispõe de pequeno comércio, escolas e serviços de atendimento de saúde a seus moradores.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Partenon

Este bairro foi criado pela Lei 2022 de 7/12/59, com limites ampliados no 
sentido leste, pela Lei 6572 de 08/01/90. Os bairros que se avizinham são: Vila João 
Pessoa, São José, Santo Antônio, Glória, Santana, Santa Cecília, Petrópolis, Jardim 
Botânico, Jardim do Salso, Jardim Carvalho e Agronomia. 
O nome faz referência ao templo Partenon, localizado em Atenas, Grécia, que 
tinha por objetivo homenagear a Deusa Minerva. Em Porto Alegre, o nome Partenon foi 
adotado por um grupo de literatos, que criou a “Sociedade do Partenon Literário”, 
fundada no ano de 1868. Seus associados sonhavam construir ali uma réplica do 
Partenon Grego. Notícias da época dão conta que, em 1873, onde hoje é a Igreja Santo 
Antônio, nos altos da rua Luis de Camões, foi solenemente lançada a pedra fundamental 
do templo, que se manteve somente nessa inauguração. Na mesma conjuntura em que 
estava sendo planejado o Partenon, se estabelecia também um grande plano de 
urbanização e loteamento para a área, valorizando a natureza e  o clima agradável da 
região. Em função de um acordo, o loteamento usufruiria do nome Partenon e a 
sociedade receberia parte do terreno a ser loteado, o que não aconteceu. Mas, em 1899, 
a sociedade se dissolve e doa seus terrenos a Santa Casa de Misericórdia. Afora este 
plano piloto, o loteamento recebeu outros impulsos para a sua urbanização, dentre eles o 
bonde que, apesar de levar mais de uma hora para completar o trajeto do centro ao 
bairro, facilitou muito a vida dos moradores da região. 75
Ainda no século XIX, o bairro tornou-se cenário do primeiro hospital 
psiquiátrico do Estado: 41 alienados inauguraram os pavilhões do Hospício São Pedro, 
que teve sua primeira pedra assentada no dia 02/12/1879, e foi inaugurado formalmente 
em 1884. 
Atualmente, o bairro é cortado pela a Av. Bento Gonçalves, que se tornou uma 
das principais artérias da cidade de Porto Alegre, era conhecida por “Estrada do Mato 
Grosso”. Às margens desta avenida se desenvolveu uma ampla rede comercial, que vai 
de pequenos estabelecimentos a hipermercados reconhecidos nacionalmente. A mesma 
diversificação de oferta se dá também no que se refere à  educação onde, na mesma 
avenida, encontramos desde escolas de segundo grau estaduais e particulares, até a 
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, que inaugurou seu Campus em 
1968, ocupando uma grande área dentro do bairro. 
O Partenon tem com uma de suas marcas os grandes contrastes  em termos 
residenciais, talvez em função de sua grande área, que perfaz 470 ha. Observa-se nele 
diferenças marcantes, como por exemplo, caracterizam as áreas da Intercap e a vila 
Maria da Conceição: a primeira possui belas praças, amplas  ruas pavimentadas e 
arborizadas, com residências bem distribuídas no espaço e, em sua grande maioria, 
construídas em alvenaria, e a Conceição, possui casas distribuídas de acordo com as 
possibilidades do morro, geralmente construídas em madeira e com estrutura precária.


Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

Santo Antônio


Localizado entre os bairros Partenon, Azenha e Medianeira. 
Uma das ruas mais movimentadas do Santo Antônio, Vicente da Fontoura, antiga rua da Boa Vista fornece boa parte dos conhecimentos históricos sobre o bairro. 
Em suas imediações foi inaugurado, no ano de 1880, o Hipódromo Prado da Boa Vista. 
No período, estes locais eram um grande atrativo de lazer para os fins de semana, e vários deles possuíam inscrições gratuitas para a participação nas atividades, o que facilitava o acesso. A tradição gaúcha e a pouca oferta de outros meios de transportes tornavam atraentes as atividades que envolviam cavalos. 
O bairro constituiu um dos mais claros exemplos de  desenvolvimento a partir da margem de grandes vias, neste caso a estrada do Mato Grosso (atual Bento Gonçalves) e a antiga estrada de Belém (atual Oscar Pereira), com  o bairro se situando entre estas duas avenidas. Seu nome diz respeito à igreja que foi construída no local destinado ao templo do Partenon literário (sociedade que deu origem ao bairro Partenon), no ano de 1880. Elo congregador da comunidade porto-alegrense, a Igreja Santo Antonio realiza anualmente, no dia 13 de junho, uma procissão em homenagem ao padroeiro do bairro. Esta manifestação religiosa tem contado, nos últimos 25 anos, com uma média de 10 mil pessoas a casa evento. 
O bairro possui uma característica marcadamente religiosa, abrigando diversas instituições como a escola Rainha do Brasil, inaugurada em 1956, a Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, inaugurada em 1986, e o Instituto Frei Pacífico, inaugurado no ano de 1955. Além dessas, temos o Colégio Lassalista Santo Antonio, que iniciou suas atividades no ano de 1913, sendo que a instituição se encontra no Brasil desde 1907.
Desde 1994 um pólo cultural tem movimento o bairro: trata-se do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho, que possui todo o acervo  documental produzido na municipalidade desde meados do século XVIII. O nome do arquivo é uma justa homenagem a um marcante intelectual da sociedade gaúcha e, dentro de sua biografia, citamos a Direção da Ospa; sua atuação no movimento gaúcho que gerou a 
Revolução de 1930 e, no ano de 1935, sua eleição como deputado estadual pelo PRL. 
O bairro possui um considerável comércio local e uma rede de transporte bem estruturada.
Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.


São José

Seus limites atuais são: Rua Dona Firmina, da esquina da Avenida Bento Gonçalves até a junção com a Rua 26 de Dezembro; desta, por uma linha reta, seca e imaginária, até  encontrar a Rua Ângelo Barcelos, junto ao Arroio do Moinho e ao longo deste curso de água, sempre em direção norte-sul até encontrar a Rua quidaben; desta até a Rua São Guilherme; desta em toda a sua extensão, inclusive o previsto prolongamento até a margem do Arroio Dilúvio, da margem deste braço líquido, em direção leste/oeste, até encontrar a Estrada do Beco do 99 Salso e desta até a Avenida Bento Gonçalves, em direção centro, até encontrar a Rua 
Dona Firmina. 
O bairro São José tem sua origem no antigo arraial de São José, loteamento implementado em 1875 por José Inácio Barcelos, que organizou uma ampla divulgação de seus terrenos para melhor comercializá-los. É erigida, na área, uma capela em homenagem a São José, que teve sua primeira missa realizada no  dia 11 de abril de 1880. Nos dias de hoje, a Igreja é responsável por um acontecimento muito importante na vida católica da capital: a procissão da paixão de Cristo, tradição que atrai anualmente milhares de pessoas. 
Além deste loteamento, se desenvolveu no bairro um núcleo populacional sem uma maior ordenação, o Morro da Cruz, conhecido antigamente como “Chácara José Murialdo”. Neste local, podemos encontrar imigrantes de vários pontos do estado, como São Francisco de Paula, Bagé, Minas do Butiá, além do estado de Santa Catarina. 
“Algumas pessoas chegaram na década de 60 quando (Ildo) Meneguetti fez as reformas nas favelas do centro, removendo-as para a periferia” conforme a antropóloga Cláudia Fonseca. Apesar de alguns autores exaltarem o ambiente no morro, tratando-o como um local que possui qualidades de metrópole como escolas, hospitais, transportes e um “ar” da Campanha, certamente não se pode deixar de ressaltar as precariedades existentes nestes locais, como por exemplo, o fato de que, nos anos 80, 35% da população ainda 
não possuía água encanada e serviço de lixo, ou que 20% da população é analfabeta. 
Atualmente, dentro da realidade de Porto Alegre, o bairro São José e o Morro da Cruz não são os únicos locais a possuir estas tristes e marcantes características. 

Acesso: O bairro conta com linhas de ônibus e lotação, pontos de taxi.

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